"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." "De resto, com que posso contar comigo? Uma acuidade horrível das sensações, e a compreensão profunda de estar sentindo... Uma inteligência aguda para me destruir, e um poder de sonho sôfrego de me entreter... Uma vontade morta e uma reflexão que a embala, como a um filho vivo...".
terça-feira, 17 de maio de 2011
Na substância destes dias tento não olhar pra trás, tento não reviver passados, t
tento não ficar presa em algo. Mas eu me esqueço de tentar, isso é só um plano, na prática você me arrasta aos mais temidos e indesejáveis retornos, e eu me prendo. Presa sem poder avançar, isso que me incomoda, quando estou perto de sair de vez desse abismo, eu me lanço novamente nesta busca, acreditando em melhoras mudanças quem sabe. Mas é quando eu me vejo no beco sem saída sem respostas sem chances de me fazer crescer, meu maior erro foi fazer do passado vivência no agora, eu deveria ter ouvido mais, analisado mais. Escolhi o caminho mais fácil que se tornou complexo, escolhi o que achava que não ia doer o tanto da perda, a dor às vezes não é o caminho mais fácil, é pesado e amargo, mas não é que seja irrecuperável, custa mais a gente consegui vencer. Essa facilidade toda só me fez reforçar a idéia de que o que vem fácil logo se vai também, e tudo isso vem em dobro nesse pobre coração que senti. Hoje eu olho para o passado com outros olhos, outras percepções, olho com um olhar apenas de saudade, e com a certeza que o que é mesmo verdadeiro fica.
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